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domingo, 12 de junho de 2011

Glicemia


A glicemia corresponde à taxa de açúcar presente na corrente sanguínea, para a regulação da glicemia agem em especial dois hormônios produzidos pelas ilhotas de Langerhans no pâncreas. As ilhotas são constituídas por vários tipos celulares, dentre eles se destaca as células alfa, que são responsáveis pela produção do glucagon, e as células beta, que produzem insulina.
            A insulina tem como principal tarefa de permitir o transporte da glicose para o interior das células, principalmente para os nossos músculos esqueléticos, do tecido adiposo e para o fígado. Pois ativa proteínas carregadoras (GLUTs).
            O fígado também exerce papel fundamental na glicemia no organismo humano. Pois em um individuo saudável o excesso de glicose leva a uma maior produção de insulina, a insulina por sua vez ativa enzimas glicoquinases, que reagem com a enzima glicogênio sintetase, resultando na formação do glicogênio e redução do nível de glicose no sangue.  O glicogênio é uma reserva energética essencial para manter o metabolismo do sistema nervoso central e para breves explosões de exercício muscular intenso.
            A insulina também age como ativadora do FFK ou “enzima marca-passo”, que regula a via glicolítica funcione com maior velocidade. Outras de suas funções, é que ele ativa a enzima G6P.dase  estimulando a via das pentoses. Todas as ações da insulina funcionam de forma hipoglicemiante.
            Por outro lado, quando o nível de glicose sanguínea começa a cair, o glicogênio hepático é quebrado, estimulado pelo hormônio glucagon; para que isso ocorra o glucagon ativa a enzima adenilciclase nas membranas das células hepáticas, fazendo que aumente o AMP cíclico, que por sua vez ativa a enzima fosforilase, promovendo também, por fim, a glicogenólise. Na células musculares o glucagon ativa a disfosfataze que irá promover a conversão do F1,6DP em F6P, este no sangue e levado até o fígado poderá ser convertido em glicose. Dessa forma o glucagon ao lado do fígado agem de forma hiperglicemiante.
            A ação rítmica e conjunta dos hormônios glucagon e insulina regulam a concentração da glicemia plasmática basal, ao redor da concentração média de 70 a 99 mg/dl (valor este em jejum). Atingida a capacidade limite de estocar glicogênio, tanto no músculo quanto no fígado, o excesso é armazenado na forma de gordura; uma parte é sintetizada no fígado e exportada para as células adiposas na forma de lipoproteínas, como as LDL, HDL, VLDL, entre outras. Outra parte é produzida diretamente nas células adiposas, com o uso do glicogênio disponível, onde permanece estocada.
Caso ajam falhas no sistema de controle de glicemia pode-se dizer que a pessoa apresenta diabetes, sendo ela de dois tipos em especial: o tipo I, caracterizado pela falta da fabricação da insulina pelo pâncreas, e do tipo II que se deve em especial a uma alimentação desregulada, onde a pessoa passa a produzir menos insulina ou a insulina fabricada não é suficiente para que se possa absorver todo o açúcar ingerido. Entre os sintomas da pessoa diabética podemos citar: muita sede, vontade de urinar freqüentemente, fome exagerada, visão embaçada e ferimentos que demoram a cicatrizar.
 

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